Por Prof. Dr. Paulo Augusto de Arruda Mello e Regina Carvalho.
Existem dois grupos de lentes: gelatinosas (moles) e rígidas (duras).
No grupo das lentes gelatinosas, temos dois tipos de materiais: hidrogel convencional e silicone-hidrogel.
Cada qual tem suas características e especificações.
Hidrogel convencional
Nas lentes de hidrogel, o componente mais utilizado é o HEMA (2-hidroxietil-metacrilato), embora existam outros.
Nessas lentes, o aumento da hidratação do material, proporciona maiores índices de permeabilidade de gases, isto é, o oxigênio tem mais facilidade de passar pela lente e chegar na córnea quando há maior hidratação desse material.
E quem proporciona a hidratação do material?
A lágrima. Ela hidrata o material. Tais lentes necessitam de um filme lacrimal adequado e abundante para manter seus parâmetros estáveis.
Quem tem olho seco, sente muito desconforto ao usar essas lentes, pois o material absorverá o pouco de lágrima que a pessoa tem. Além da sensação de olho seco, poderá ocorrer flutuação da visão, sensação de corpo estranho, ardência e visão turva.
Também são mais frágeis e estão sujeitas a depósitos orgânicos e inorgânicos, que são atraídos pela sua composição.
Silicone-hidrogel
Outro grupo de materiais gelatinoso é o silicone-hidrogel. Nas lentes de silicone-hidrogel, a incorporação de siloxane associado à matriz hidrogel, permite a confecção de lentes de baixo teor aquoso e alta transmissibilidade de oxigênio, pois nelas a permeabilidade aos gases está relacionada com a inovação do material. Assim, ela não necessitará tanto da lágrima.
Quer seja o tipo do material, há possibilidade de serem descartáveis ou não. Descartes diário, semanal ou mensal.
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