O Diabetes é uma doença que impede que o organismo decomponha a glicose, o carboidrato simples que serve de combustível para o organismo.
Dados dos Sistemas de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do de Informações Hospitalares (SIH), do Ministério da Saúde, apontaram que, em média, são cerca de 60 mortes de crianças por ano por diabetes e 8.000 internações.
Há dois tipos de diabetes:
O tipo 1 é mais comum entre crianças de 5 a 8 anos e nos adolescentes, necessitando de uma injeção de insulina para regular a glicose do organismo.
O tipo 2 é hereditário, e ocorre pela resistência das células à ação da insulina. Especialistas alertam para o aumento desse tipo de diabetes (considerado como diabetes de adultos) entre as crianças por causa do aumento do sedentarismo e da má alimentação.
Para a criança que já tem diabetes, recomenda-se que nas festas de aniversário os pais levem doces diet para que ela não fique com vontade ao ver os amigos comerem os doces servidos. Já em casa, a família toda deve adotar a dieta para que a criança diabética não passe vontades ou precise aplicar doses extras de insulina pelo consumo exagerado de carboidratos.
Os pais devem ensiná-la a falar para um adulto sempre que sentir algo diferente/estranho em seu corpo. Além disso, devem conversar com os professores para que fiquem atentos ao seu filho durante a aula, e não façam com que o aluno apresente trabalho ou faça prova durante uma hipoglicemia, pois o rendimento com certeza será prejudicado.
Na lancheira, sempre devem estar presentes sanduíches naturais, frutas, barras de cereais diet e sucos diet. A escola deve apoiar os alunos diabéticos e as crianças precisam resistir à oferta de doces e refrigerantes das cantinas.
O exercício físico é muito importante para a criança portadora de diabetes e a glicemia deve ser monitorada antes e após as atividades, que devem ser feitas em horários programados.
O mais importante é que os pais aprendam a ler os rótulos dos alimentos para saber o que estão fornecendo para a criança consumir e prefiram os alimentos diet, que são próprios para este público, e integrais.
O diabetes não tratado pode causar, a longo prazo, a perda de visão, infarto, hipertensão, derrame, doenças pulmonares, insuficiência renal e amputação de membros.
As crianças portadoras de diabetes tipo 1 terão à disposição no Sistema Único de Saúde (SUS) um dos mais modernos medicamentos para o tratamento da doença: a insulina análoga.
A nova aquisição será uma importante ferramenta na melhora da qualidade de vida de 100 mil crianças com maior dificuldade de controle da doença.
Estudos apontaram que insulina análoga proporciona um melhor controle glicêmico nos sintomas relacionados à hiperglicemia e diminuição das complicações agudas e crônicas decorrentes do diabetes. O produto é de fácil aplicação, sua embalagem é uma caneta, resposta rápida e com doses que podem ser adaptadas a situação do paciente.
O novo tratamento será ofertado, prioritariamente, às crianças e adolescentes, já que o diabetes tipo 1 apresenta o seu pico entre 10 a 14 anos. A demanda representa 10% do total de crianças com diabetes no país, que são 1 milhão.